Sem cultura não pode haver liberdade, mas só um perigoso simulacro

(Mário Dionísio)

Sintra comemora, nos 50 anos do 25 de Abril de 1974, meio século de liberdade e de paz. A esperança de Abril renasce para todos os que lutam por uma sociedade mais justa e participativa.

Cinquenta anos parece muito tempo, mas, ainda falta muito mais tempo, para que os ideais de Abril possam ser plenamente atingidos.

As comemorações dos 50 anos de Abril vão, pois, ser preenchidas sob o signo da liberdade que vive paredes meias com a justiça social e com a cultura, enquanto fonte de cidadania. Com efeito, a liberdade desacompanhada do exercício dos direitos sociais e da cultura nos seus mais diversos significados é, como dizia Mário Dionísio, “um perigoso simulacro”.

As iniciativas que agora aqui se partilham pretendem exaltar o valor da liberdade criativa e de democracia cultural, componentes essenciais de uma democracia plenamente vivida.

Finalmente, o 25 de Abril é passado, mas, para nós, os seus valores são vividos em permanência, com os olhos postos no futuro enquanto esperança na construção de uma sociedade cada vez mais livre e de um sistema politico cada vez mais equitativo.

Saibamos, pois, amarrar o 25 de Abril ao futuro, honrando os seus princípios e o capital incontornável que representou para a vida de todos nós.

Basílio Horta
(Presidente da Câmara Municipal de Sintra)

Sem cultura não pode haver liberdade, mas só um perigoso simulacro

(Mário Dionísio)

Sintra comemora, nos 50 anos do 25 de Abril de 1974, meio século de liberdade e de paz. A esperança de Abril renasce para todos os que lutam por uma sociedade mais justa e participativa.

Cinquenta anos parece muito tempo, mas, ainda falta muito mais tempo, para que os ideais de Abril possam ser plenamente atingidos.

As comemorações dos 50 anos de Abril vão, pois, ser preenchidas sob o signo da liberdade que vive paredes meias com a justiça social e com a cultura, enquanto fonte de cidadania. Com efeito, a liberdade desacompanhada do exercício dos direitos sociais e da cultura nos seus mais diversos significados é, como dizia Mário Dionísio, “um perigoso simulacro”.

As iniciativas que agora aqui se partilham pretendem exaltar o valor da liberdade criativa e de democracia cultural, componentes essenciais de uma democracia plenamente vivida.

Finalmente, o 25 de Abril é passado, mas, para nós, os seus valores são vividos em permanência, com os olhos postos no futuro enquanto esperança na construção de uma sociedade cada vez mais livre e de um sistema politico cada vez mais equitativo.

Saibamos, pois, amarrar o 25 de Abril ao futuro, honrando os seus princípios e o capital incontornável que representou para a vida de todos nós.

Basílio Horta
(Presidente da Câmara Municipal de Sintra)